quarta-feira, 5 de janeiro de 2011

Marchinhas de carnaval

Marchinhas de Carnaval

Marcha de Carnaval, também conhecida como "marchinha", é um gênero de música popular que esteve no carnaval dos brasileiros dos anos 20 aos anos 60 do século XX, altura em que começou a ser substituída, na preferência do público, pelo samba enredo.
A primeira marcha foi a composição de 1899 de Chiquinha Gonzaga, intitulada Ó Abre Alas, feita para o cordão carnavalesco Rosa de Ouro.


“Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Eu sou da Lira
Não posso negar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Ó abre alas
Que eu quero passar
Rosa de Ouro
É quem vai ganhar”
Na origem foi, no entanto, um estilo musical importado para o Brasil. Descende diretamente das marchas populares portuguesas, partilhando com elas o compasso binário das marchas militares, embora mais acelerado, melodias simples e vivas, e letras picantes, cheias de duplo sentido. Marchas portuguesas faziam grande sucesso no Brasil até 1920, destacando-se Vassourinha, em 1912, e A Baratinha, em 1917.
Fonte: Wikipédia, a enciclopédia livre.

Outras marchinhas de carnaval


A Pipa Do Vovô
Composição: Sílvio Santos

A pipa do vovô não sobe mais!
A pipa do vovô não sobe mais!
Apesar de fazer muita força,
O vovô foi passado pra trás!

A pipa do vovô não sobe mais!
A pipa do vovô não sobe mais!
Apesar de fazer muita força,
O vovô foi passado pra trás!

Ele tentou mais uma empinadinha,
Mas a pipa não deu nenhuma subidinha.
Ele tentou mais uma empinadinha,
Mas a pipa não deu nenhuma subidinha

A pipa do vovô não sobe mais!
A pipa do vovô não sobe mais!
Apesar de fazer muita força,
O vovô foi passado pra trás!


Água na Boca
Composição: Agildo Mendes (Mendes)

Nesse Carnaval,
Não quero mais saber,
De brigar com você,
Nesse Carnaval,
Não quero mais saber,
De brigar com você.

Vamos brincar juntinhos,
Água na boca, pra quem ficar sozinho.
As nossas brigas não podem continuar,
Porque nosso amor, não pode se acabar.

La, la, la, la, la, la, la, la, la, la, ei !!!
La, la, la, la, la, la, la, la, la, la, ei !!!

Mamãe eu quero
Compositor(es): Marcha De Jararaca E V. Paiva

Mamãe eu quero, mamãe eu quero
Mamãe eu quero mamar!
Dá a chupeta, dá a chupeta, ai, dá a chupeta
Dá a chupeta pro bebê não chorar!

Dorme filhinho do meu coração
Pega a mamadeira em vem entra no meu cordão
Eu tenho uma irmã que se chama Ana
De piscar o olho já ficou sem a pestana

Eu olho as pequenas, mas daquele jeito
E tenho muita pena não ser criança de peito
Eu tenho uma irmã que é fenomenal
Ela é da bossa e o marido é um boçal


Produção textual
1. Como inspiração, ouça algumas das marchinhas de carnaval mais famosas no site: http://www.youtube.com/watch?v=V9_hL5PLdj8
2. Para exercitar, antes de compor a sua marchinha de carnaval, faça uma paródia de uma das marchinhas ouvidas.
3. Segundo levantamento realizado pelo Jornal Folha de S.Paulo, nos últimos dez anos a repetição de palavras e jargões nos sambas-enredo do carnaval paulistano contribuiu para a sensação de flashback do folião. Confira abaixo as palavras mais comuns do carnaval paulistano.
Amor: 138  vezes
Coração: 81 vezes
Carnaval: 76 vezes
Vida: 72 vezes
Mundo: 68 vezes
Samba: 65 vezes
Brasil: 65 vezes
Emoção: 46 vezes

                Aproveite algumas dessas palavras para produzir a sua marchinha de carnaval. Não se esqueça de escolher uma melodia (pode ser a mesma de uma marchinha que você goste) e um tema (brincadeiras ou personagens).

4. Não se esqueça de organizar a turma para a apresentação das marchinhas carnavalescas.

Curiosidade:

Engana-se quem pensa que a tradição das marchinhas carnavalescas de duplo sentido acabou. A 5ª edição do Concurso de Marchinhas da Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, escolheu a composição Bom Dia como a vencedora do carnaval carioca deste ano (2010). Criada pelo aposentado Renato Torres e interpretada por Alfredo Del Penho e Pedro Paulo Maltade, a marchinha debochada como com “Deixa eu dar bom dia, deixa eu dar paixão, hoje é alegria e eu dou não nego não...”, que desemboca no refrão “Se o Conde D’Eu/ Se o rei de Bagdá/ Se os negros do ‘SuDão’/ Por que eu não posso dar?” (...)
Fonte: Revista Língua Portuguesa, no 53.

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