quarta-feira, 22 de fevereiro de 2012

Texto literário e não literário

Leia os dois textos a seguir - o primeiro foi tirado da obra "A filosofia e a felicidade", de Phillipe van den Bosch, e o segundo de um livro de contos de Marina Colasanti.

Crise existencial

      Há várias maneiras de vir a interrogar-se sobre a felicidade e todas elas são crises existenciais. Oscar Wilde dizia basicamente que há duas tragédias na existência: não conseguir satisfazer todos os desejos e conseguir satisfazer todos os desejos.
      Em suma, a existência é sempre trágica para Wilde, que é um grande otimista. O primeiro caso é tristemente corriqueiro: tendo chegado a certa fase da vida, percebe-se que não se consegue obter aquilo de que se precisa para ser feliz. Um abatimento, mesmo um desespero pode suceder a essa tomada de consciência, e isso pode levar à reflexão filosófica porquanto temos de encontrar uma outra via para atingir a felicidade. O segundo caso é mais raro. É do homem maduro que venceu em tudo na vida, que obteve tudo o que projetara ter, portanto tem "tudo para ser feliz", como se diz, porque precisamente não o é. Seu transtorno é maior ainda: que é que lhe pode então dar a felicidade? Já tem tudo o que se pode desejar. O mundo lhe parece vazio e tedioso. Para alcançar a felicidade, a meditação filosófica é, portanto, seu último recurso. É possível que a filosofia tenha sido inventada por homens assim. Mas não é necessário atingir uma idade madura para conhecer crises existenciais. O adolescente pode revoltar-se contro o modo de vida padronizado que a sociedade lhe propõe. Bem pressente que ele não lhe trará satisfação. Mas não sabe o que lhe propiciará a felicidade. Portanto, também ele deve começar a refletir para o saber e assim já tornar-se um pouco filósofo.
        Fica claro desde então que para encontrar a felicidade não podemos fazer economia de uma investigação filosófica, nem nos privar das luzes dos grandes pensadores.
Phillipe van den Bosch

1. Com que finalidade, provavelmente, esse texto foi escrito?
2. Para atingir essa finalidade, o autor parte de temas que são importantes na vida de pessoas de todas as sociedades, em todos os tempos. Que temas são esses?
3. A forma usada para comunicar as ideias do texto (a seleção de palavras, a construção das frases, a organização das informações) é direta, objetiva? Ou o texto é construído de tal forma que permite interpretações diferentes do que está explicito?

Leia o miniconto a seguir e compare-o com o texto "Crise existencial".

Olhando para o horizonte da vida
        Subitamente tocada pela mutabilidade da vida, parou e perguntou-se: "Meu Deus, onde estarei no ano que vem a esta hora?" E do futuro respondeu-lhe o tédio: "Aqui, quando então te perguntarás, onde estarei no ano que vem, e a resposta será aqui. Quando então te perguntarás, onde estarei..."
Marina Colasanti

Desse pequeno conto pode-se extrair um tema, mas, para isso, é necessário compreender o sentido por trás da organização do texto.

4. O que pode significar ser "subitamente tocado pela mutabilidade da vida"?

5. Ao pergunta-se "[...] onde estarei no ano que vem a esta hora?", a personagem revela um desejo que vai além de simplesmente saber em que lugar estará no próximo ano. Que desejo é esse?
a) o desejo de que algo em sua vida se modifique.
b) o desejo de prever o futuro.
c) o desejo de planejar os próximos anos.

6. Quem responde à pergunta é o tédio, exatamente do lugar onde a personagem estará dali a um ano.
a) Por que a resposta dada pelo tédio se opõe ao desejo da personagem?
b) Que ideia é reforçada pela repetição da pergunta ("Onde estarei no ano que vem a esta hora?") e da resposta ("Aqui")?

7. O tema de "Olhando para o horizonte da vida" é tratado em textos de Filosofia, mas pode aparecer também em textos literários. Releia as respostas dada às questões anteriores e responda:
a) O tema do miniconto de Marina Colasanti coincide com o tema do texto de Filosofia "Crise existencial". Que tema é esse?
b) Quanto à forma de apresentar o tema, em que os dois textos se diferenciam?
c) Qual dos dois textos pode ser considerado literário: "Crise existencial" ou "Olhando para o horizonte da vida"?

Fonte: Viva Português - volume 1

terça-feira, 21 de fevereiro de 2012

Pontuação

PONTUAÇÃO

O texto a seguir representa, de maneira geral, o valor da pontuação.

“Um homem rico, à beira da morte, deixa o seu testamento assim: “Deixo meus bens à minha irmã não ao meu sobrinho jamais será paga a conta do alfaiate nada aos pobres”. (Luiz Bertin Neto)

Não teve tempo de pontuar e morreu. A quem ele deixara a riqueza? Eram quatro os concorrentes: o sobrinho, a irmã, o alfaiate e o juiz.

Segue um exercício de aplicação para você.


Observando os textos abaixo, numere-os, usando os seguintes códigos:

(A) O sobrinho reescreve o testamento em seu benefício;
(B) A irmã reescreve o testamento em seu benefício;
(C) O alfaiate reescreve o testamento em seu benefício;
(D) O juiz decide doar os bens aos pobres e reescreve o testamento.

( ) “Deixo meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres”.
( ) “Deixo meus bens à minha irmã. Não ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres”.
( ) “Deixo meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho. Jamais será paga a conta do alfaiate. Nada aos pobres”.
( ) “Deixo meus bens à minha irmã? Não! Ao meu sobrinho? Jamais! Será paga a conta do alfaiate? Nada! Aos pobres”.

O brasileiro elogiando sua mulher


Declaração para os meus amigos


Exercícios sobre Variedades linguísticas: notícias




1. Sabendo que um texto jornalístico de circulação nacional (este jornal especificamente é produzido nos estados do Rio e de São Paulo, sendo possível encontrá-lo em outros estados e visualizá-lo na internet) do gênero notícia, geralmente, apresenta linguagem impessoalclaraobjetiva e conforme a variedade padrão da língua, apresente as seguintes questões para seus alunos responderem no caderno:
a) o periódico apresenta uma linguagem conforme os moldes dos jornais que você conhece?
b) o que mais chama a atenção no texto da notícia acima?
c) qualquer pessoa alfabetizada compreenderia integralmente a notícia?
d) como as diversas circunstâncias que caracterizam o contexto (renda, escolaridade, idade, região geográfica, variação linguística) podem influenciar na compreensão deste discurso?
e) os vocábulos destacados no texto são de uso comum em qualquer camada da população? Justifique.

2. divida a turma em 5 grupos:
a) cada grupo escolhe um dos cinco parágrafos do texto.
b) cada grupo deve apresentar o significado para cada expressão ou palavra destacada no texto.
c) cada grupo apresenta para os colegas (oralmente ou no quadro) sua compreensão sobre as expressões ou palavras destacadas.

Exercícios sobre Variedades linguísticas

1. O texto que segue, desprezando as normas da língua escrita, procura produzir o jeito como supostamente se fala em certas regiões de Minas Gerais. Sua finalidade, portanto, é estritamente humorística. Leia-o.

Causo mineiro

          Sapassadu era sessembru, taveu na cuzinha tumandu uma pincumel e cuzinhandu um kidicarni cumastumati pra fazê uma macarronada cum galinhassada. Quascaí di sustu quanduvi um barui vinde dendufornu parecenum tidiguerra. A receita mandopô midipipoca denda galinhaprassá. U fornu isquentô, omioistorô e u fiofó da galinhispludiu!... Nossinhora!...fiquei brancu quinem um litileite. Foi um trem doidim, quascaí dendapia, fiquei sensabê doncovim, nuncotô e proncovô. Ópcevê quilocura...grazadeus ninguém simaxucô!!!


a) O texto apresenta aspectos interessantes de variação linguística. Que dialeto é utilizado para construir o humor do texto?

b) Observando a escrita de algumas palavras do texto, deduza: O que caracteriza esse dialeto?

c) Também é possível observar no texto variações de registro, especialmente quanto ao modo de expressão. O texto apresenta marcas da linguagem escrita ou da linguagem oral? Dê alguns exemplos que justifiquem sua resposta.


2.O programa “Fala, maluco”, de uma rádio paulistana, promoveu um concurso de gírias para premiar autores de frases curiosas produzidas no linguajar dos jovens e das ruas. Leia, a seguir, as frases premiadas e transcreva-as na variedade padrão.

a) “Maior corre no meu trampo hoje, mas firmão. Vou colar na minha goma, bater uma xepa e mandar um salve pra galera da minha área.”

b) “Aê, tô zarpando fora que fiquei de cruzar com uns camaradas pra colar num pico classe A.”

c) “Aê, Tuquinha, se liga, lagarto, que eu vou marcar uma mão pra você devolver minha lupa.”

d) “Dani, para de ser mamadeira e arruma um trampo logo.”

e) “Digo, se liga, você é mó talarico. Tentou furá os zoio do maluco da minha quebrada. Se liga, meu!”

Cilada verbal

Leia o poema

Cilada verbal
Há vários modos de
matar um homem:
com um tiro, a fome
a espada
ou com a palavra
- envenenada.
Não é preciso força.
Basta que a boca solte
a frase engatilhada
e o outro morre
- na sintaxe da
emboscada.
                 Affonso Romano de Sant'Anna

Responda:
1. Na sua opinião, como uma "palavra envenenada" poderia matar alguém?
2. Por que, de acordo com o texto, não é preciso força para matar com a palavra?
3. Sintaxe é a parte da gramática que estuda a combinação da palavras nas frases e das frases no texto. Levando isso em conta, como você interpreta os dois últimos versos?
4. Relacione o título do poema, "Cilada verbal", com seu conteúdo.

No descomeço era o verbo.
Só depois é que veio o delírio do verbo.
O delírio do verbo estava no começo, lá onde a
criança diz: Eu escuto a cor dos passarinhos.
A criança não sabe que o verbo escutar não funciona
para cor, mas para som.
Então se a criança muda a função de um verbo, ele
delira.
E pois.
Em poesia que é voz de poeta, que é a voz de fazer
nascimentos —
O verbo tem que pegar delírio.
                                          Manoel de Barros

Responda:
1. Com base no texto, como ocorre o "delírio do verbo"?
2. Na frase: " Eu escuto a cor dos passarinhos", foi empregada a linguagem denotativa ou conotativa? Por quê?
3. A seu ver, por que a poesia é a "voz de fazer nascimentos"?

Lisboa: aventuras

Leia o poema a seguir:

Lisboa: aventuras
tomei um expresso
                                cheguei de foguete
subi num bonde
                                desci de um elétrico
pedi um cafezinho
                                serviram-me uma bica
quis comprar mais
                                só vendiam peúgas
fui dar a descarga
                                disparei um autoclisma
gritei: "ó cara"!
                                responderam-me: "ó pá!"
                                positivamente
as aves que aqui gorjeiam não gorjeiam como lá
                                                                       José Paulo Paes

Responda:

1. A que se referem as "aventuras" vividas em Lisboa?
2. De que forma a maneira como o poema se organiza no espaço contribui para a construção de sentidos no texto?
3. O último verso faz referência ao poema "Canção do Exílio", de Gonçalves Dias. Nele, o eu lírico lamenta sua distância da terra natal, o Brasil, e compara-o em minúcias a Portugal. No contexto do poema de José Paulo Paes, qual é o sentido desse verso?

domingo, 19 de fevereiro de 2012

Cultura


Cultura

Ele disse: "O teu sorriso é como o primeiro suave susto de Julieta quando, das sombras perfumadas do jardim sob a janela insone, Romeu deu voz ao sublime Bardo e a própria noite aguçou seus ouvidos."
E ela disse: "Corta essa."
E ele disse: "A tua modéstia é como rubor que assoma à face de rústicas campônias acossadas num quadro de Bruegel, pai enaltecendo seu rubicundo encanto e derrotando o próprio simular de  recato que a natureza, ao deflagrá-lo, quis."
E ela disse: "Cumé que é?"
E ele disse: "Eu te amo como jamais um homem amou, como o Amor mesmo, em seu auto-amor, jamais se considerou capaz de amar."
E ela: "Tô sabendo..."
"Tu és a chuva e eu sou a terra; Tu és ar e eu sou fogo; tu és estrume, eu sou raiz."
"Pô!"
"Desculpe. Esquece este último símile. Minha amada, minha vida. A inspiração tanta que transborda e me foge, eu estou bêbado de paixão, o estilo tropeça no meio-fio, as frases caem do bolso..."
"Sei..."
"Os teus olhos são dois poços de águas claras onde brinca a luz da manhã, minha amada. A tua fronte é como o muro de alabastro do tempo de Zamaz-al-Kaad, onde os sábios iam roçar o nariz e pensar na Eternidade. A tua boca é uma tâmara partida... Não, a tua boca é como um... um... Pera só um pouquinho..."
"Tô só te cuidando."
"A tua boca, a tua boca, a tua boca... (Uma imagem, meu Deus!)"
"Que qui tem a minha boca?"
"A tua boca, a tua boca... Bom, vamos pular a boca. O teu pescoço é como o pescoço de Greta Garbo na famosa cena da nuca em  Madame Walewska, com Charles Boyer, dirigido por Clawrence Brown, iluminado por..."
"Escuta aqui..."
"Eu tremo! Eu desfaleço! Ela quer que eu a escute! Como se todo o meu ser não fosse uma membrana que espera a sua voz para reverberar de amor, como se o céu não fosse a campana e o Sol o badalo desta sinfonia espacial: uma palavra dela..."
"Tá ficando tarde."
"Sim, envelhecemos. O tempo, soturno cocheiro deste carro fúnebre que é a Vida. Como disse Eliot, aliás, Yeats - ou foi Lampedusa? - , o Tempo, esse surdo-mudo que nos leva às costas..."
"Vamos logo que hoje eu não posso ficar toda a noite."
"Vamos! Para o Congresso Carnal. O monstro de duas costas do Bardo, acima citado. Que nossos espíritos entrelaçados alcem vôo e fujam, e os sentidos libertos ergam o timão e insuflem as velas para a tormentosa viagem ao vórtice da existência humana, onde, que, a, e, o, um, como, quando, por que, sei lá..."
"Vem logo.""Palavras, palavras..."
"Depressa!"
"Já vou. Ah, se com estas roupas eu pudesse despir tudo, civilização, educação, passado, história, nome, CPF, derme, epiderme... Uma união visceral, pâncreas e pâncreas, os dois corações se beijando através das grades de caixas torácicas como Glenn Ford e Diana Lynn em..."
"Vem. Assim. Isso. Acho que hoje vamos conseguir. Agora fica quieto e..."
"Já sei!"
"O quê? Volta aqui , pô..."
"Como um punhado de amoras na neve  das estepes. A tua boca é como um punhado de amoras na neve das estepes!"
(VERÍSSIMO, Luis Fernando. As mentiras que os homens contam. Rio de Janeiro: Objetiva, 2001.)


Responda


1. Se não há descrição a respeito das personagens, o que as caracteriza?
2. A crônica indica que há um descompasso entre as personagens. Qual é a razão para que isso ocorra?
3. Agora leia um trecho de conferência proferida pelo filólogo Evanildo Bechara.

[...] Como, de manhã, a pessoa abre o seu guarda-roupa para escolher a roupa adequada aos momentos sociais que ela vai enfrentar durante o dia, assim também, deve existir, na educação linguística, uma guarda-roupa linguístico, em que o aluno saiba escolher as modalidades adequadas a falar com gíria, a falar popularmente, a saber entender um colega que veio do Norte ou que veio do Sul, com os seus falares locais, e que saiba também, nos momentos solenes, usar essa língua exemplar [...].
Bechara, Evanildo. Conferência à Academia Brasileira de Letras em 4 set. 2000. Disponível em : <http://www.novomilenio.inf.br/idioma/20000704.htm>

Explique de que maneira a crônica de Veríssimo ilustra a opinião do professor Bechara a respeito do que o aluno de língua portuguesa precisa aprender na escola.




Leia mais no livro: Ser Protagonista. Organizado por Gonçalves Gustavo Barreto. Português Ensino Médio. 1o ano.

sábado, 18 de fevereiro de 2012

Ai se eu te pego em Mineireis


sexta-feira, 17 de fevereiro de 2012

O que você precisa corrigir no seu texto


Vejamos alguns pontos que você precisa se atentar na hora de revisar seu texto:

Quanto à estética, observe:

a) Se a letra está legível: não quer dizer “letra bonita”, mas sim a preocupação de gerar entendimento para quem ler o texto.

b) Se há paragrafação: disposição correta dos parágrafos. Estes devem estar bem estruturados e delimitados por pontuação.

c) Se as margens estão regulares: as palavras devem ir até o fim da linha, a não ser que seja um poema.

d) O travessão: se há o espaçamento devido antes da utilização deste.

e) Se há rasuras: o melhor é que elas não existam! Mas caso ocorram, prefira riscar com um só risco o termo errado e colocá-lo entre parênteses. Coloque a palavra correta acima, ou continue a escrever normalmente, caso o erro aconteça no momento da escrita e na folha definitiva.

Quanto à gramática, observe:

a) Ortografia: as palavras estão escritas da maneira correta?

b) Pontuação: há vírgulas em excesso ou falta delas? Há vírgula onde deveria existir ponto final?

c) Concordância verbal e nominal: observe se todos os verbos concordam com seus sujeitos e se os substantivos estão concordando com o artigo, numeral, pronome ou adjetivo que os acompanha.

d) Regência verbal: veja se a regência do verbo está coerente com seu complemento.

e) Colocação pronominal: os pronomes estão posicionados corretamente? Fique atento principalmente aos do caso oblíquo (me, te, se, o, os, a, as, lhe, lhes, nos e vos).

Quanto à estilística, observe:

a) Repetição de palavras, com atenção especial ao pronome “que” e também de ideias: empobrecem o texto.
b) Frases longas: deixam o texto confuso.
c) Se há elementos conectivos: são essenciais para a coesão (mas, porém, contudo, entretanto, etc.)

d) Emprego de palavras ou de argumentos em lugares errados.

Quanto à estrutura, observe:

a) Se há uma ideia central que norteia o texto ou um conflito básico a ser solucionado.
b) Se há uma sequência de fatos enquadrados em uma lógica-temporal.
c) Se há presença dos aspectos do tipo de texto escolhido: dissertação (exposição e defesa de argumentos); narração (conflito e exposição da personagem); descrição (características do local e fatos relatados), e assim por diante.

Por último, veja a conclusão: ela deve ter no máximo cinco linhas e conter de forma resumida o que foi falado com a apresentação de uma solução para o conflito ou de uma opinião sobre o que foi exposto.


Por Sabrina Vilarinho
Graduada em Letras
Equipe Brasil Escola